As férias estão chegando? E aí? Já sabe pra onde ir? Antes de definir o destino é preciso planejar o roteiro e se informar do local que será visitado. Quero te fazer uma proposta "das good"! Serei seu consultor de viagem para que não entre em uma roubada e nem pague mico daqui pra frente. Vamos dar dicas importantes para você levar na bagagem e ter uma boa viagem!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Paixão em Roma


A paixão é o carro-chefe deste país encantador. De Roma a Milão, as paixões brotam nas esquinas, dentro dos metrôs, nas plataformas das estações de trens, nas pontes charmosas de Florença e Veneza. Nos parques de Roma e Milão. À noite, quando a lua aparece majestosa sobre o Coliseu de Roma, não há como segurar a emoção nos corações dos apaixonados. A Itália é pura sedução, por todos os sentidos. Seduz pela história e pelas artes. Pela culinária. Pelos perfumes e pela moda. Pelo fascínio da velocidade ao imaginar estar dentro de uma Ferrari a 240 km/h por hora em uma auto-estrada vazia. A Bela Itália fascina pela língua melodiosa. Encanta e anestesia com o vaivém das gôndolas de Veneza. 


A Itália não é interessante para os apressados e afoitos de conhecer tudo que uma cidade pode oferecer em menos de um dia. A Itália é para os apaixonados descompromissados com tempo. Para aqueles que adoram sentar em um banco de praça ou no parapeito de uma ponte e ficar por lá horas, namorando. Apreciando cada detalhe da paisagem com aquela sensação de que o tempo parou para eles. O leve sopro do vento no final do verão faz sentir a presença dos mestres das artes ao seu lado. Eles conduzem o olhar e fazem ter a sensação de que o prazer da viagem vai ser eterno!


Os italianos são famosos no mundo inteiro como eternos apaixonados. Também pudera. Na literatura, Shakespeare escolheu a cidade de Verona para ser palco damaior tragédia romântica que conhecemos. Romeu e Julieta são ícones de gerações de apaixonados. No cinema, Federico Fellini eternizou a paixão na cena em que Marcello Mastroianni e Anita Ekberg entram na Fontana de Trevi no filme La Dolce Vita. Recentemente, esta cena foi revivida no belíssimo filme Elza e Fred. O amor está em cada parte da Itália. Está na ópera de Puccini, Verdi, na voz eternizada de Luciano Pavaroti e na música de Laura Pausini. E é de amor que vive a Itália



x


Roma não se divide entre várias épocas. O presente
e o passado se confundem. Por todos os bairros, ruas e
esquinas existem vestígios dos antigos romanos, uns
bem visíveis e assinalados, outros desaparecidos por
baixo da terra, assimilados por construções e épocas
posteriores, e outros ainda completamente ignorados,
tal o número de ruínas comque a cidade se habituou a
conviver. Se está pensando em ver tudo, esqueça. 
Deixe-se antes guiar pelo instinto e vai sempre encontrar
algo belo: umtemplo, uma praça, uma fonte ou apenas
uma rua. EmRoma, tudo é importante e tudo temo seu
quê de irresistível.
Para quem ainda assim procura uma lista com os
monumentos a não perder, aqui ficamas nossas sugestões: comecemos pelo inevitável 
Fórum Romano, onde se multiplicam vestígios e fragmentos de templos,
arcos e colunas. É impossível não ficar impressionado
como peso da História. Aqui estava centralizada a vida
política, comercial e judicial da antiga Roma. O único
problema é que semumbommapa arqueológico, o recinto é indecifrável para o comum dos mortais. "O que
era o quê?" é uma pergunta constante.
Não muito longe está o Coliseu, o grande anfiteatro
construído por Vespasiano em 72 d.C., palco das míticas e brutais lutas demorte entre gladiadores e animais
ferozes. Visite a Domus Aurea, o Palácio de Nero, que
recentemente voltou a abrir as suas portas duas décadas encerrado para restauro e escavações. Construído
após o incêndio de Roma, aquele que já foi o maior palácio imperial de todos os tempos era composto por
uma série de edifícios, jardins, bosques e um gigantesco lago artificial, cobrindo uma superfície de 800 mil
metros quadrados. Mas depois do suicídio de Nero, os
seus sucessores apagaramrapidamente todos os vestí-
gios. Por isso, não se iluda. Apesar dos esforços investidos (a propósito do Jubileu de 2000), os revestimentos a
ouro, marfim e mármore há muito desapareceram. E
das 250 salas que constituem o complexo, apenas 30
são visitáveis. Restam belíssimos afrescos e mosaicos,
que, acompanhados por uma boa dose de imaginação,
deixam adivinhar a impressionante magnitude deste palácio megalônamo






2 comentários:

  1. Essa cena do La Dolce Vita é uma das mais marcantes do cinema! Ah Roma...

    ResponderExcluir
  2. Adorei o texto. Muito bem escrito e sobretudo evoca de maneira apaixonante esta paixão, que pelo que eu estou vendo temos em comum: Itália! Todo o ano é mesma coisa: este ano vou conhecer uma outra parte do mundo... giro e reviro o mapamundi.... Acabo sempre lá, adoro aquela cultura, a lingua, as obras de arte, a cozinha, o charme das cidades e das pessoas. Pra quem quer ver e não só olhar. Abraço, Saulo

    ResponderExcluir