Como o brasileiro tem aquela fama boa lá fora: eles embarcam nos veículos e, dando uma de bobo, ficam sem pagar a passagem. Uma amiga minha brasileira que mora na Itália dizia que a prática era de praxe – 70% dos brasileiros burlam as autoridades e viajam de graça nos barquinhos-ônibus pelo Grande Canal. Mas é uma prática arriscada e pode custar uma multa de até 200 euros e, nos casos mais graves, até a deportação. Imagine o constrangimento de ter que voltar para o Brasil por causa de 7 euros?
Vamos então a regra básica: a cada entrada no vaporetto, é preciso convalidar o bilhete numa das maquininhas que ficam na entrada do ponto. Raramente há um fiscal controlando a entrada. Mas é possível que depois do embarque alguém venha conferir os bilhetes e, se você não tiver portando o seu ou não tiver convalidado, é multa na certa.
Guarde os bilhetes de metrô.
No metrô de Paris é muito comum comprar bilhetes individuais de viagens. Se a estadia será por pouco tempo não tem sentido comprar um cartão de uma semana conhecido o passe Navigo. Após entrar em qualquer estação e utilizar o ticket em uma das catracas de acesso, guarde o bilhete durante todo o percurso. Nem pense em jogar na lixeira mais próxima ( coisa rara de ser ver, mas tem ). É muito comum fiscais surgirem do nada requisitando o bilhete carimbado. Aí se você não tiver o ticket em mãos não adianta nem rezar, os frios olhos cinzas de um fiscal francês vão brilhar ao te entregar um multa em torno de 80 euros. Então, #ficaadica - nos transportes públicos na França guardem o bilhete durante todo o trajeto. A qualquer instante você pode ser obrigado a mostrar sua passagem.
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